Dinastia dos Rubenidas
Dinastia dos Hetúmidas
Dinastia Lusignan
Pretendentes ao trono da Armênia
NOTA DO WEBMASTER HAGOP
APRESENTAÇÃO
Esta é uma lista de príncipes e reis do Reino Armênio da Cilícia, que foi um estado na Idade Média, formado por refugiados armênios das invasões dos turcos seljúcidas à Armênia. Ao contrário do Reino da Armênia da antiguidade clássica, localizava-se ao redor do golfo de Alexandreta do mar Mediterrâneo, no atual sul da Turquia, não na atual República da Armênia.
O estado foi fundado como um principado pela dinastia dos rubenidas, um ramo dos bagrátidas. Com o advento da Primeira Cruzada em 1096-1099 a percorrer a Anatólia, os armênios ganharam poderosos aliados cristãos que, em 1198, reconheceram o seu estado como reino.
Com a morte da última monarca rubenida em 1252, Isabel da Armênia, o seu marido Hetum I passou a reinar sozinho, originando a dinastia dos hetúmidas. Em 1341, com o assassinato de Leão V, o seu primo Guy du Lusignan foi eleito para o trono e tomou o nome de Constantino II, iniciando a dinastia Lusignan na Cilícia.
O reino foi perdido para os mamelucos durante o reinado de Leão VI. Até 1485, os Lusignan limitaram-se a ser pretendentes ao trono, até que Carlota do Chipre cedeu o trono à Casa de Sabóia, que usaria o título até cerca de 1861.
1080-1095 - Ruben I - senhor de Bartzeberd
RUBEN I escrito em armênio
Rupen ou Roupen por transliteração (1025-1095) foi o fundador da dinastia dos rubenidas, que fundou o Reino Armênio da Cilícia.
Nascido na Armênia, Ruben teria provavelmente sido um descendente da dinastia dos Bagrátidas que governou na Cilícia após a queda da cidade de Ani em 1045, e parente, provavelmente filho, de Gagik II da Armênia, o último rei desta cidade.
Ruben abandonou a Armênia quando os turcos seljúcidas conquistaram essa nação e dirigiu-se para a Cilícia acompanhado de um contingente armênio. Em 1080, após o massacre de vários príncipes armênios pelos bizantinos, o inicialmente senhor de Gobidar e Goromosol declarou independência ao rebelar-se contra o Império Bizantino em 1080. Tomou a fortaleza de Bartzeberd, um dos pontos mais inacessíveis nas montanhas da Cilícia. Simultaneamento, Hetum, um seu compatriota, instalou-se em Lampron, originando a dinastia dos Hetúmidas. Estas duas famílias permaneceriam rivais até 1226, quando se reuniram no matrimônio da rubenida Isabel da Armênia com o hetúmida Hetum I da Armênia, monarcas do Reino Armênio da Cilícia.
Ruben morreu em 1095 e foi sepultado no mosteiro de Castalon, tendo sido sucedido pelo seu filho Constantino.
Casamentos e descendência
Não se conhece o nome da esposa de Ruben I, mas deste casamento nasceram:
Constantino I (Teodoro), seu sucessor como senhor de Bartzeberd e Vahka
provavelmente este Teodoro foi o pai de Arda da Armênia,que foi esposa do rei cruzado Balduíno I de Jerusalém, mas as informações sobre esta descendência parecem basear-se em confusões entre vários nobres armênios.
1095-1102 - Constantino I - senhor de Bartzeberd e Vahka, filho do anterior
Constantino I escrito em armênio
Constantino I da Armênia, Gosdantin ou Kostantine por transliteração (nascido a cerca de 1050-1055 - morto a cerca de 1099-1103) foi senhor de Bartzeberd e de Vahka, príncipe armênio da Cilícia de 1095 até à sua morte. Filho e sucessor de Ruben I da Armênia, foi o segundo soberano deste domínio pertencente à dinastia dos rubenidas (descendentes de Ruben I).
Com a chegada da Primeira Cruzada, Constantino forneceu provisões e auxílio aos cruzados, pelo que foi recompensado com os títulos de conde e barão. Não teve assim que combater os turcos seljúcidas, uma vez que estes foram derrotados pelos cruzados e forçados a evacuar a planície ciliciana durante a travessia cruzada da Anatólia, que o Império Bizantino reocupou. Segundo o cronista Mateus de Edessa, os senhores arménios Constantino, filho de Ruben, Pazuni e Oshin, em 1097 e 1098 enviaram soldados para apoiar os cruzados e lhes prestar serviços.
O líder armênio beneficiou-se do período conturbado que se seguiu à expulsão dos seljúcidas e à chegada dos bizantinos para criar um principado, tomando várias fortalezas e cidades aos gregos. Inicialmente estabelecido em Bartzeberd, assim que sucedeu ao pai, Constantino conquistou também o castelo de Vahka junto ao rio Ceyhan, o que permitiu a cobrança de imposto sobre os bens que eram transportados do porto de Ayas para o interior. Durante a sua soberania, continuou a expandir o seu controlo sobre a Cilícia.
Não há certeza sobre a data da sua morte: Mateus de Edessa garante que ocorreu em 24 de Fevereiro de 1099, enquanto que a Crônica do rei Hetum II aponta a data de 23 de Fevereiro de 1102; são também apontadas outras datas no final de Janeiro e Fevereiro até 1103. Foi sepultado no convento de Gasdaghon.
Casamentos e descendência
Desconhece-se o nome da esposa de Constantino I, a Crônica de Alepo simplesmente afirma que descendia do general bizantino Bardas Focas. Deste casamento nasceram:
- Beatriz, casada em 1100 com Joscelino de Courtenay, senhor de Turbessel, depois príncipe de Tiberíades e conde de Edessa
- Teodoro I, sucessor do pai como príncipe das montanhas (Princeps de montibus)
- Leão I sucessor do irmão no principado
- (Uma filha) de nome desconhecido, casada com Gabriel de Melitene
1102-1129 - Teodoro I
filho do anterior
Teodoro I escrito em armênio
Para marcar a sua independência do Império Bizantino e controlar a parte montanhosa da Cilícia, Teodoro tomou o título de Princeps de montibus (Príncipe das Montanhas).
Teodoro I da Armênia ou, Toros por transliteração (morto em 17 de Fevereiro de 1129) foi príncipe armênio da Cilícia de 1102 até à sua morte. Filho e sucessor de Constantino I da Armênia, foi o terceiro soberano deste domínio pertencente à dinastia dos rubenidas (descendentes de Ruben I).
Ao suceder ao seu pai, Teodoro tomou o título de Príncipe das Montanhas (Princeps de montibus), de modo a indicar a sua independência e controle das montanhas da Cilícia. Para salvar a face, o imperador bizantino Aleixo I Comneno atribuiu-lhe o título de curopalata. No entanto, isto não o impediu de expandir os seus domínios para o sul e ocupar territórios bizantinos.
Teodoro continuou e ampliou as alianças formadas pelo seu pai com os novos estados cruzados do Levante. Com o auxílio destes aliados, particularmente de Tancredo da Galileia enquanto regente do Principado de Antioquia derrotou os turcos seljúcidas em Maras em 1107, e as forças do Império Bizantino em Anavarza em 1108. Estas vitórias serviram para expandir o principado armênio até às cidades de Anazarbe e Sis. Em 1111 vingou a morte do rei Gagik II da Armênia pelos três irmãos governadores bizantinos de Kyzistra, o mais velho destes sendo o seu sogro.
Apesar de incursões periódicas dos seljúcidas, Teodoro conseguiu consolidar o crescimento do principado. Príncipe piedoso, foi erigindo igrejas e mosteiros à medida que os seus domínios aumentavam. Morreu em 17 de Fevereiro de 1129 e foi sepultado em Trazarg. A morte do seu filho Oshin precedeu a sua, pelo que foi sucedido pelo seu filho mais novo, Constantino.
Casamentos e descendência
Desconhece-se o nome da esposa de Teodoro I, mas deste casamento nasceram:
- Oshin, sucessor pretendido até à sua morte
- Constantino II da Armênia, devido à morte prematura do irmão foi o sucessor do pai na liderança do Principado Armênio da Cilícia
1129 - Constantino II
filho do anterior
constantino II escrito em armênio
Constantino II da Armênia, Gosdantin ou Kostantine por transliteração (morto em 1129) foi príncipe armênio da Cilícia por um breve período de tempo 1129, desde a morte do seu pai Teodoro I até ao seu assassinato.
Pouco depois de assumir a liderança do principado foi aprisionado e envenenado. Foi sepultado em Trazarg e sucedido pelo seu tio Leão I, filho do príncipe Constantino I da Armênia.
1129-1137-1140 - Leão I
irmão de Teodoro I
Leão I escrito em armênio
Leão I da Armênia ou, Levon por transliteração (morto em 14 de Fevereiro de 1140) foi príncipe armênio da Cilícia da dinastia dos rubenidas (descendentes de Ruben I da Armênia). Filho de Constantino I, sucedeu ao seu sobrinho Constantino II, assassinado pouco depois da subida deste ao trono, possivelmente aprisionado e envenenado às ordens de Leão.
Tal como os seus predecessores, Leão continuou a expandir as fronteiras armênias até ao litoral mediterrânico. Conquistou Corícia na década de 1130, e em 1132 tomou Tarso, Adana e Mamistra. Estas conquistas levaram a um conflito com os estados cruzados, particularmente em 1135, quando tomou Saravantikar sob a oposição do Principado de Antioquia. O príncipe Raimundo de Poitiers desejava a posse desta última cidade e em 1136 aprisionou Leão sob a acusação de traição exigindo um resgate pela sua libertação: 60.000 moedas de ouro, a entrega das cidades de Saravantikar, Mamistra e Adana, e a promessa de ajuda contra o imperador bizantino João II Comneno.
Leão concordou com os termos, mas rapidamente voltou à ofensiva. Reconquistou as cidades que fora forçado a ceder e atacou Antioquia e os seus aliados do Reino Latino de Jerusalém, mas Joscelino II de Edessa mediou um acordo de paz e aliança contra Constantinopla em 1137.
A invasão de João II Comneno nesse ano resultou na perda de Seleucia, Corícia, Tarso, Mamistra, Adana, Til Hamdoun e Anazarbe. Leão retirou para os montes Tauro com a sua segunda esposa e os seus filhos com esta (os filhos do seu primeiro casamento tinham se refugiado no Condado de Edessa), mas as cidades de Gaban e Vahka foram perdidas em 1138, e acabaria por ser aprisionado. Leão, a esposa e estes filhos foram levados para Constantinopla. Morreriam no cativeiro: Leão em 14 de Fevereiro de 1140, o seu filho Ruben no ano seguinte.
Apesar da detenção do seu príncipe, o exército armênio ainda estava ativo e retomou Vahka em 1139. Depois de Leão morrer, Teodoro II da Armênia evadiu-se da prisão em 1143 e sucedeu ao pai no governo da Cilícia.
Casamentos e descendência
Leão casou-se pela primeira vez com uma mulher chamada Beatriz, mas os historiadores divergem quanto à ascendência familiar dela.
O cronista normando Orderico Vitalis menciona que Leão era “filho de Turold das Montanhas” (uma incorreção, Leão era filho de Constantino II da Armênia) e tio da esposa de Boemundo.
No caso de a segunda parte desta afirmação estar correta, e uma vez que a esposa de Boemundo, Alice de Jerusalém, era filha de Balduíno II de Edessa com a armênia Morfia de Melitene, seguem-se duas possibilidades:
1ª : Leão I casou-se com uma irmã de Morfia, portanto Beatriz seria filha de Gabriel de Melitene, ou
2ª : Leão I casou-se com uma irmã de Balduíno, portanto Beatriz seria filha do conde Hugo I de Rethel com Melisende de Montlhéry, pertencendo a uma vasta rede familiar no contexto das cruzadas.
O problema desta hipótese é que Teodoro II, filho de Leão, casou-se com Isabel de Courtenay, filha do conde Joscelino II de Edessa.
Uma vez que Beatriz de Courtenay era neta de Joscelino I de Edessa, sobrinho de Melisende de Montlhéry, isto constituiria um grau de parentesco incestuoso proibido para matrimónio; mas em nenhuma crónica se refere este grau de parentesco ou a dispensa papal que era necessária para primos se casarem.
Independentemente da ascendência familiar da esposa, do primeiro casamento de Leão I nasceram:
- uma filha, casada em 1115 com Vasil Dgha, senhor de Raban e Kaisun
- Constantino (nascido antes de 1109 - morto em Edessa antes de 1144), cegado pelos bizantinos durante a invasão da Cilícia e refugiado em Edessa em 1138
- Estêvão da Armênia (antes de 1110-1165), casado com Rita de Barbaron e pai dos príncipes armênios Ruben III e Leão II
- Mleh da Armênia (antes de 1120-1175), sucessor do sobrinho Ruben II no trono da armênia
Leão casou-se em segundas núpcias com uma mulher de nome desconhecido, possivelmente uma armênia. Deste casamento nasceram:
- talvez uma filha, casada com um cavaleiro franco de Antioquia, que foi mãe de Tomás, regente do principado em 1168-1169, durante o reinado de Ruben II da Armênia (no entanto esta filiação parece ser improvável, uma vez que Teodoro II casou-se com a filha de Tomás, o que significaria ter-se casado com a sobrinha-neta)
- uma filha, casada com João Tzelepes Comneno, neto de Aleixo I Comneno
- Teodoro II da Armênia (morto em 1169), sucessor do pai no trono da armênia e sucedido pelo seu filho Ruben II
- Ruben (nascido depois de 1120 - morto em Constantinopla, em 1141), assassinado no cativeiro
- E uma filha, mãe de Fulque de Bullion, senhor de Bagras
1140-1168 - Teodoro II
filho do anterior
casado com Isabel de Courtenay, filha de Joscelino II de Edessa
Teodoro II escrito em armênio
Teodoro II da Armênia , Toros por transliteração (morto em 6 de Fevereiro de 1169) foi príncipe armênio da Cilícia de 1140 até 1169. Sucessor e filho de Leão I da Armênia com a sua segunda esposa, provavelmente uma armênia, fez parte da dinastia dos rubenidas (descendentes de Ruben I).
Conflito com o Império Bizantino
Em 1138, Teodoro, o seu irmão mais novo Ruben e o pai foram aprisionados em Constantinopla pelo imperador bizantino João II Comneno durante a invasão deste à Cilícia. Leão I morreu em 1140 e Ruben foi assassinado no ano seguinte. Apenas Teodoro conseguiu se evadir e voltar à Cilícia em 1143 para reconquistar Vahka dos bizantinos, e gradualmente recuperar o seu patrimônio.
Depois da conquista armênia de Mamistra e Til Hamdoun em 1151, Manuel I Comneno enviou um exército no ano seguinte, sob o comando do dux Andrônico I Comneno para retomar Mamistra. As forças incluíam vários barões armênios locais, rivais dos rubenidas. Teodoro derrotou as forças sitiantes em uma surtida nocturna: Sempad de Barbaron foi morto na batalha; Oshin II de Lampron, Basílio de Partzerpert e Tigrano de Prakan foram aprisionados. Oshin ofereceu o filho Hetum como refém para garantir metade do seu resgate; recebido na corte armênia, Teodoro propôs armá-lo cavaleiro e casá-lo com uma das suas filhas, o que foi aceito.
Em seguida os bizantinos incitaram uma invasão dos turcos seljúcidas do Sultanato de Rum em 1153. Teodoro conseguiu apaziguar o sultão Mas'ud ao o reconhecer como suserano, mas este voltou a tentar invadir a Cilícia no ano seguinte. Durante o cerco a Anazarbe, um destacamento seljúcida enviado contra Antioquia foi emboscado e destruído nas Portas da Síria, um desfiladeiro entre a Cilícia e a Síria, pelos Cavaleiros Templários, o que desmoralizou o exército turco a abandonar o cerco.
Outro cerco turco, a Til Hamdoun em 1155, também fracassou. Com a subida de Kilij Arslan II ao sultanato, foi criada uma paz entre os dois estados. Estêvão da Armênia, irmão de Teodoro, atacou o território seljúcida ao redor de Maras em 1157 mas fracassou na tentativa de tomar a cidade; Teodoro devolveu os territórios conquistados a Kilij Arslan e a paz foi assegurada.
Aliança com Antioquia
Fortaleza de Kyrenia no Chipre, atacada de surpresa
pelas forças de Reinaldo de Châtillon
Por esta altura, Teodoro envolveu-se em uma disputa com Reinaldo de Châtillon pelo castelo de Bagras, na fronteira entre o Principado Armênio da Cilícia e o Principado de Antioquia. Construído pelos Templários, tinha sido conquistado pelos bizantinos e depois retomado pelos armênios. Manuel I Comneno encarregou Reinaldo de o recuperar, como vassalo de Constantinopla, mas este foi derrotado em uma batalha travada perto de Alexandreta.
Teodoro acabou por devolver o castelo aos Templários, em troca de um acordo de perpétua aliança; mas a consequência imediata disto foi a recusa de Manuel em compensar Reinaldo pelas despesas desta campanha. Encolerizado, Reinaldo juntou forças com Teodoro, e unidos lançaram um ataque pirata à bizantina ilha de Chipre, iniciativa que se revestiu de crueldade.
Decidido a punir os autores desta afronta, em 1158 Manuel liderou um grande exército que invadiu a Cilícia e o litoral do Mediterrâneo. Teodoro fugiu para Dajikikar, um ponto seguro nas montanhas; através da mediação de Balduíno III de Jerusalém escapou a uma segunda prisão pelo Império Bizantino, mas foi forçado a reconhecer o imperador como seu suserano.
Conflitos internos
Em 1165, o governador bizantino da cidade de Tarso Andrônico Euforbeno convidou Estêvão da Armênia para um banquete, onde o assassinou como vingança pelas incursões que este havia feito em 1157 pelos territórios bizantinos. Teodoro e o seu meio-irmão Mleh responderam com um massacre indiscriminado de gregos nos domínios da Cilícia, e uma nova guerra contra Constantinopla só foi evitada pelos esforços diplomáticos de Amalrico I de Jerusalém.
Os últimos anos do reinado de Teodoro foram perturbados pela tentativa de regicídio de Mleh, descoberta antes de ser executada. Mleh foi despojado de riquezas e autoridade, tendo sido exilado em Antioquia onde se tornou Templário, e depois Alepo, onde se colocou ao serviço de Nur ad-Din. Pouco antes da sua morte em 1169, Teodoro retirou-se para um mosteiro, onde morreria a 6 de Fevereiro, e deixou o trono ao seu filho menor Ruben II, sob a regência do seu sobrinho Tomás.
Casamentos e descendência
Teodoro II da Armênia casou-se em 1149 com Isabel de Courtenay, filha do conde Joscelino II de Edessa. Desta união nasceram:
- Rita, casada em 1153 com Hetum III de Lampron, separada em 1168
- provavelmente uma filha, casada com Isaac Ducas Comneno (m. 1195), imperador de Chipre.
Depois de enviuvar de Isabel, casou-se em segundas núpcias com uma mulher armênia, de quem nasceu:
Ruben II da Armênia, seu sucessor no Principado Armênio da Cilícia.
1168-1169 - Ruben II
filho do anterior
Ruben II escrito em armênio
Ruben II da Armênia , também como Rupen ou Roupen por transliteração (1165-1170) foi príncipe armênio da Cilícia por um breve período de tempo entre 1169 e 1170, desde a morte do seu pai Teodoro II até ao seu assassinato.
Quando o seu pai morreu, Ruben foi colocado aos cuidados do seu primo direito, o regente Tomás. Mas o seu tio Mleh, que já tentara assassinar Teodoro II, invadiu o principado à frente de um exército de Alepo. Tomás fugiu para o Principado de Antioquia deixando Ruben aos cuidados do catholicós São Nerses IV em Hromgla. Nerses foi assassinado por agentes de Mleh em 1169, Ruben no ano seguinte, e Mleh subiu ao trono.
1169-1174 - Mleh
terceiro filho de Leão I, meio-irmão de Teodoro II
Mleh escrito em armênio
Mleh da Armênia, (morto em Sis, a 15 de Maio de 1175) foi príncipe armênio da Cilícia, sucedendo ao seu sobrinho Ruben II depois de o assassinar. Era filho do primeiro casamento de Leão I da Armênia com uma mulher chamada Beatriz, provavelmente filha de Gabriel de Melitene ou de Hugo I de Rethel com Melisende de Montlhéry.
Depois de derrotado pelo imperador bizantino João II Comneno em 1138, Leão foi aprisionado em Constantinopla com dois dos seus filhos, meios-irmãos de Mleh: Ruben e Teodoro II. Mleh e o seu irmão Estêvão refugiaram-se com o seu primo Joscelino em Edessa e só voltariam à Cilícia em 1143, quando Teodoro II se evadiu da prisão e começou a reconquista dos territórios do pai.
En 1164 tentou assassinar Teodoro para usurpar o trono, mas o atentado foi descoberto antes de ser executado. Mleh refugiou-se em Antioquia, onde tentou aderir à Ordem dos Templários, para depois partir para a Alepo, onde se colocou ao serviço de Nur ad-Din e, segundo alguns relatos, se converteu ao Islão.
Nur ad-Din apoiou as ambições de Mleh e, após a morte de Teodoro em 1169, forneceu-lhe um exército para tomar a Cilícia, governada pelo regente Tomás (seu primo) em nome do menor Ruben II. Tomás não conseguiu resistir e fugiu para o Principado de Antioquia, onde foi assassinado pelas ordens de Mleh. Ruben fora deixado aos cuidados do catholicós São Nerses IV em Hromgla. Nerses foi assassinado por agentes de Mleh em 1169, Ruben no ano seguinte, e Mleh subiu ao trono.
O seu reinado foi encarado negativamente pelos armênios devido à sua aliança com Nur ad-Din, e à sua política contra os estados cruzados - entre outras ações, em 1171 atacou as forças lideradas por Estêvão I de Sancerre, que ia abandonar a Terra Santa, e exigiu um resgate pela sua libertação. Mas foi esta aliança que permitiu que os armênios concluíssem a conquista da Cilícia, eliminando a presença bizantina. Em 1173 retomou as cidades de Adana, Mamistra e Tarso, e obteve o que o meio-irmão Teodoro nunca tinha conseguido: o reconhecimento de Manuel I Comneno como soberano do Principado Armênio da Cilícia.
Mleh casou-se com uma filha de Vasil de Gargar, da família Souren-Pahlavouni, com Maria de Lampron. De uma amante nasceu um filho, Grigor que foi cegado em 1175 e morreu em 1209. No governo do principado, Mleh obteve reputação de se dedicar a todo o tipo de extorsão e tirania, acumulando muitas riquezas. Contrariados também pela aliança aos muçulmanos, os seus barões o assassinaram em Sis no dia 15 de Maio de 1175, oferecendo o trono ao seu sobrinho Ruben III.
1174-1187 - Ruben III
filho de Estêvão (m. 1165), o segundo filho de Leão I casado com Isabel, filha de Onofredo III de Toron
Ruben III escrito em armênio
Ruben III da Armênia, também, Rupen ou Roupen por transliteração (1145 - 3 de Fevereiro de 1187) foi príncipe armênio da Cilícia de 1175 até à sua morte. Filho do marechal Estêvão da Armênia com Rita de Barbaron, era neto do príncipe Leão I da Armênia e de Smbat de Barbaron, e fez parte da dinastia dos rubenidas (descendentes de Ruben I).
O seu pai foi assassinado pelo governador bizantino da cidade de Tarso em 1165 e, quando Teodoro II morreu, o seu outro tio Mleh assassinou o legítimo herdeiro Ruben II para tomar o poder, com a ajuda do emir Nur ad-Din. Devido à impopularidade de Mleh, Ruben e o seu irmão Leão II rapidamente se tornaram figuras chave na oposição ao tio. Por motivos de segurança, refugiaram-se com o seu tio materno Paguran de Barbaron. Em 15 de Maio de 1175 os barões armênios assassinaram Mleh em Sis e chamaram Ruben para assumir o trono. Ruben teria alegado que recompensaria generosamente os assassinos de Mleh, mas quando estes se revelaram, condenou-os à morte, uma solução semelhante à do rei David com os assassinos de Isboset.
No ano seguinte o Império Bizantino sofreu uma pesada derrota perante os seljúcidas na batalha de Miriocéfalo e deixou se ser uma ameaça à soberania do Principado Armênio da Cilícia, ocupado na tentativa de conter o avanço turco. Ruben reverteu a política aliada aos muçulmanos do seu tio Mleh, e renovou a aliança com os estados cruzados ao se casar em 1181 com Isabel de Toron, uma nobre do Reino Latino de Jerusalém.
No entanto persistiam diferendos com Boemundo III do vizinho Principado de Antioquia: de forma a enfraquecer o poder armênio, este apoiou o mais poderoso vassalo da Cilícia, Hetum III de Lampron, esposo de uma filha de Teodoro II da Armênia. Ruben cercou o castelo de Hetum para restaurar a paz no principado, mas este incidente era sintomático dos conflitos da nobreza armênia.
Em 1182 foi aprisionado por Boemundo III em Antioquia, devido a uma cilada deste disfarçada de diplomacia ou, segundo a crônica de Smbat Sparapet, enquanto visitava prostitutas nessa cidade. O seu irmão Leão atacou Antioquia na tentativa de o libertar, mas apenas o conseguiu resgatar oferecendo as cidades de Mamistra e Adana. Depois de libertado, Ruben reconquistaria estas cidades. Em 1185 retirou-se para o mosteiro de Trazarg e morreria a 3 de Fevereiro de 1187, sendo sucedido pelo seu irmão Leão II.
Casamento e descendência
Ruben III casou-se em 1181 com Isabel de Toron, filha de Onofre III de Toron com Estefânia de Milly do Senhorio de Oultrejordain. Deste casamento nasceram:
- Alice (1182 - depois de 1234), casada:
em 1189 com Hetum de Sason (m. 1193), senhor de Missis
em 1194 com o conde Raimundo IV de Trípoli (1169-1198)
em 1220 com Vahram (m. 1222), senhor de Corícia
- Filipa (1183 - antes de 1219), casada:
em 1189 com Shahanshah de Sason (m. 1193), senhor de Selefke
em 1214 com Teodoro I Láscaris do Império de Niceia
1187-1219 - Leão II
(Principe Leão II depois Rei Leão I O Grande)
Leão O Grande escrito em armênio
Em 1198 o príncipe Leão II foi elevado à dignidade de rei da Armênia, reconhecido pelo imperador do Sacro Império Romano-Germânico Henrique VI e pelo o papa Celestino III, e intitulando-se Rei Leão I da Armênia.
casado em primeiras núpcias com Isabel da Áustria
casado em segundas núpcias com Sibila de Lusignan, filha de Amalrico II de Jerusalém.
Leão I O Grande
Leão II da Armênia, cognominado o Grande, também, Levon Metsagorts ou Levon Medzakordz por transliteração (1150 - 2 ou 5 de Maio de 1219), foi Príncipe das Montanhas desde 1187 e o primeiro rei armênio da Cilícia, desde 6 de Janeiro de 1199 até à sua morte.
Filho do marechal Estêvão da Armênia com Rita de Barbaron, era neto do príncipe Leão I da Armênia e de Smbat de Barbaron, e fez parte da dinastia dos rubenidas (descendentes de Ruben I).
Poderoso governante, reconstruiu Sis, que se tornaria na capital do Reino Armênio da Cilícia até 1375. Adoptou os Assizes de Antioquia como a lei do reino, tendo-os traduzido para a língua armênia, presidia a uma corte educada e apoiava a caligrafia e as artes. Incentivou o comércio com as repúblicas de Veneza e Génova, abrindo os portos de Ayas e Corícia ao mundo. Aliou-se aos Cavaleiros Teutónicos e à Ordem dos Hospitaleiros, mas expulsou os Templários do seu reino. Conquistou Heracleia e Larende dos turcos seljúcidas em 1211 e manteve-se na posse destas cidades por 5 anos.
Primeiros anos
O pai de Leão foi assassinado pelo governador bizantino da cidade de Tarso em 1165 e, quando Teodoro II morreu, o seu outro tio Mleh assassinou o legítimo herdeiro Ruben II para tomar o poder, com a ajuda do emir Nur ad-Din. Devido à impopularidade de Mleh, Leão e principalmente o seu irmão Ruben rapidamente se tornaram figuras chave na oposição ao tio. Por motivos de segurança, refugiaram-se com o seu tio materno Paguran de Barbaron.
Em 15 de Maio de 1175 os barões armênios assassinaram Mleh em Sis e chamaram Ruben para assumir o trono. Leão acompanhou o irmão e apoiou-o durante o seu reinado, tendo-se tornado Regente e Tutor das sobrinhas Alice e Filipa. Em 1182, Ruben foi aprisionado pelo príncipe Boemundo III de Antioquia, devido a uma cilada deste disfarçada de diplomacia ou, segundo a crônica de Smbat Sparapet, enquanto visitava prostitutas nessa cidade.
Leão atacou Antioquia na tentativa de o libertar, mas apenas conseguiu resgata-lo oferecendo as cidades de Mamistra e Adana. Depois de libertado, Ruben reconquistaria estas cidades. Em 1185 retirou-se para o mosteiro de Trazarg, nomeando Leão II como seu sucessor, e morreria a 3 de Fevereiro de 1187.
Príncipe das Montanhas
Tal como o seu irmão, Leão reforçou os laços com os estados cruzados ao casar-se duas vezes com princesas latinas. A 3 de Fevereiro de 1188 desposou uma nobre chamada Isabel da Áustria. A ancestralidade desta não é clara, mas aparentemente teria origens germânicas. Apenas há a certeza de que era filha de um irmão de Sibila, a terceira esposa de Boemundo III de Antioquia. Deste casamento só nasceria uma filha em 1195, Estefânia (também chamada de Rita), que se casaria com João I de Brienne.
Com o advento da Terceira Cruzada, Leão abriu negociações com Frederico Barbarossa para lhe ser reconhecido o título de Rei da Armênia, mas o processo foi interrompido quando o germânico morreu afogado num rio da Anatólia. Este apelo ao ocidente era significativo de uma alteração na política externa armênia, que tradicionalmente via o Império Bizantino como o poder de autoridade. A 12 de Maio de 1191 Leão também teria sido testemunha do casamento de Ricardo I da Inglaterra com Berengária de Navarra celebrado em Chipre.
A aliança com os cruzados tornou-se particularmente preciosa depois destes perderem Jerusalém para Saladino, mas o antagonismo com o Principado da Antioquia permaneceria devido a disputas fronteiriças. Em 1194 Leão conquistou o castelo de Bagras, na fronteira norte de Antioquia, que tinha sido tomado por Saladino em 1189. Boemundo III e os Cavaleiros Templários, os proprietários originais, exigiram a sua restituição. Leão atraiu Boemundo a Bagras sob o pretexto de negociações e aprisionou-o em Sis. Sob coação, Boemundo foi forçado a ceder-lhe o seu principado.
Porém, o príncipe hereditário Raimundo IV de Trípoli e o Patriarca Aimério de Limoges, apoiados pela população latina e grega de Antioquia, recusaram-se a abrir as portas da cidade e repeliram um ataque armênio. Em consequência, foi acordada uma paz e Boemundo foi libertado sob a mediação de Henrique II de Champagne, embora tenha sido forçado a abandonar qualquer pretensão à suserania da Armênia Menor. Em 1195 a paz foi selada com o casamento de Raimundo com Alice da Armênia, uma filha de Ruben III.
Rei da Armênia Menor
Na Ilustração o Papa Celestino III e o imperador Henrique VI da Germânia, responsáveis pelo reconhecimento da Armênia Menor como reino
Leão renovou os apelos ao novo imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Henrique VI da Germânia, e ao papa Celestino III pelo título real. A 6 de Janeiro de 1199 viu os seus esforços recompensados ao ser coroado em Tarso pelo legado papal, o arcebispo de Mogúncia Conrado de Wittelsbach, passando a se intitular rei Leão I. Seria o papa quem lhe ofereceria o brasão de armas do Reino Armênio da Cilícia. Nominalmente continuava vassalo do Império Bizantino, mas pouco depois abandonou o reconhecimento de suserania a Constantinopla.
A partir de 1199, Leão envolveu-se nas disputas de poder pelo controlo do Principado de Antioquia. Do seu primeiro casamento, o príncipe Boemundo III de Antioquia tinha tido dois filhos: o primogénito Raimundo IV de Trípoli e o mais novo Boemundo IV de Antioquia. Boemundo IV, também já conde de Trípoli, depôs o seu pai em 1199, mas Leão II da Armênia opôs-se a Boemundo IV e restaurou Boemundo III ao poder em Antioquia.
Depois da morte do regente Raimundo IV de Trípoli em 1199 e do príncipe Boemundo III de Antioquia em 1201, o filho de Raimundo IV, Raimundo-Ruben de Antioquia era pretendente devido à primogenitura do seu pai; no entanto, Boemundo IV conseguiu ser reconhecido como príncipe de Antioquia. Leão tentou tomar o principado em 1203 para colocar Raimundo-Ruben no trono, mas foi derrotado pelos Cavaleiros Templários, aliados a Boemundo IV.
Ilustração das Ruinas de Sis, estabelecida como capital do Reino Armênio da Cilícia por Leão II
Em 1206, o catholicós João de Sis acusou Isabel da Áustria, rainha consorte de Leão II, de adultério. Leão executou vários membros da família da esposa e entrou em conflito armado com ela. O casamento seria anulado, Isabel foi aprisionada a 28 de Janeiro na fortaleza de Vahka, onde foi envenenada em 1207. Note que a partir de 1199 Boemundo III de Antioquia foi excomungado e intimado a separar-se da sua esposa Sibila, tia de Isabel da Áustria; a aliança matrimonial deixara de ser útil, e a situação foi agravada por não terem nascido varões neste casamento. Em 28 de Janeiro de 1210 casou-se em segundas núpcias no Chipre com a princesa Sibila de Lusignan, filha do rei Amalrico II de Jerusalém. Da união nasceu uma filha, Isabel de Armênia (ou Zabel), a 27 de Janeiro de 1216.
Leão continuou a apoiar as pretensões de Raimundo-Ruben, que casara em 1210 com Helvis de Lusignan, outra filha de Amalrico II (pela sua primeira esposa), e procedeu à coroação deste seu protegido como Rei Junior da Armênia a 15 de Agosto de 1211. No entanto, os aliados de Boemundo IV, incluindo os Templários, e o emir aiúbida de Alepo Malik az-Zahir adiaram as tentativas de expulsar Boemundo da cidadela de Antioquia, apesar de Leão ter conseguido entrar na cidade por diversas vezes.
Nos últimos anos da sua vida, o rei sofreu de deformações nas mãos e pés, provavelmente um sintoma de gota. Em 1216, com o auxílio da Ordem do Hospital, finalmente conseguiu tomar a cidade e instaurar Raimundo-Ruben como príncipe, tendo então decidido que o trono armênio passaria para a sua filha Isabel e não para este. Quando morreu, em 2 ou 5 de Maio de 1219, Isabel tornou-se rainha, mas Raimundo-Ruben foi expulso de Antioquia e tentaria tomar a coroa armênia.
Casamentos e descendência
Leão II da Arménia casou-se a 3 de Fevereiro de 1188 com Isabel da Áustria, filha de um irmão de Sibila, a terceira esposa de Boemundo III de Antioquia. Deste casamento nasceria:
- Estefânia ou Rita, (1195-1220), casada com João I de Brienne
Tendo sido acusada de adultério em 1206 pelo catholicós João de Sis, o casamento com Isabel seria anulado.
A rainha foi aprisionada a 28 de Janeiro na fortaleza de Vahka, onde foi envenenada em 1207.
A 28 de Janeiro de 1210 Leão casou-se em segundas núpcias no Chipre com a princesa Sibila de Lusignan (1199 - depois de 1225), filha do rei Amalrico II de Lusignan com Isabela I de Jerusalém. Da união nasceu:
- Isabel de Armênia (27 de Janeiro de 1216 - 1252), sucessora do pai no trono da Armênia Menor
1219-1252 - Isabel (ou Zabel)
filha do anterior
- casada em primeiras núpcias em 1222 com Filipe de Antioquia, envenenado em 1225 pelo pai de Hetum I
- casada em segundas núpcias em 1226 com Hetum I
Brasão de armas dos reis hetúmidas
1226-1269 - Hetum I
segundo marido de Isabel, que passou a governar sozinho em 1252, após a morte de Isabel.
1269-1289 - Leão III
filho do anterior casado com Keran de Lampron
1289-1293 - Hetum II (primeiro reinado)
filho do anterior, abdicou a favor do seu irmão Teodoro III
casado com Helvis de Lusignan, filha de Hugo III do Chipre.
1293-1298 - Teodoro III
irmão do anterior, em 1295 pediu a Hetum II para partilhar com ele o trono
casado com Margarida de Lusignan, filha de Hugo III do Chipre
1295-1296 - Hetum II (segundo reinado)
destronado pelo irmão Sempad
1296-1298 - Sempad (ou Sambat)
irmão do anterior, usurpador
1298-1299 - Constantino III (primeiro reinado)
irmão do anterior
Ilustração de Constantino III da Armênia no trono com os hospitalários (pintura de Henri Delaborde em 1844).
1299-1303 - Hetum II (terceiro reinado)
abdicou a favor de Leão IV, mantendo o título de regente
1303-1307 - Leão IV (reinando em conjunto com Hetum II)
filho de Teodoro III
casado com Maria de Lusignan, filha de Amalrico II de Chipre
1307 - Constantino III (segundo reinado)
1307-1320 - Oshin
irmão do anterior
- casado em primeiras núpcias com Isabel de Corícia
- casado em segundas núpcias com Isabel de Lusignan, filha de Hugo III de Chipre
- casado em terceiras núpcias com Joana, filha de Filipe I de Taranto
1320-1341 - Leão V
1320-1329 - regência de Oshin de Corícia
filho do Oshin com Isabel de Corícia
- casado em primeiras núpcias com Alice de Corícia
- casado em segundas núpcias com Constança, filha de Frederico III da Sicília
Brasão de armas dos reis da Armênia da dinastia Lusignan, uma combinação dos elementos dos reinos da Cilícia, Jerusalém e Chipre.
1341-1344 - Constantino IV
filho de Amalrico II de Chipre com Isabel da Armênia e de Tiro, filha de Leão III.
1344-1363 - Constantino V
primo do anterior, descendente de um irmão de Hetum I, portanto pertencente também à casa dos hetúmidas
- casado em 1342 com Maria de Corícia, cunhada de Leão V
1363-1373 - Constantino VI
primo direito do anterior, portanto pertencente também à casa dos hetúmidas
1373-1393 - Leão VI
filho de João de Lusignan, sobrinho de Constantino IV
casado em 1369 com Margarida de Soissons.
Em 1375 os mamelucos invadiram a Cilícia e conquistaram a capital Sis, dissolvendo o Reino Armênio da Cilícia. O título de Rei da Armênia passou a ser puramente nominal e, com a morte de Leão VI, passou para os reis de Chipre.
- 1393-1398 - Tiago I do Chipre, primo de Leão VI.
- 1398-1432 - Januário do Chipre
- 1432-1458 - João II de Chipre
- 1458-1464 - Carlota de Chipre
Carlota foi deposta do Chipre em 1464.
Quando morreu em 1485, o seu título armênio passou para os descendentes da Casa de Sabóia.
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Fonte pesquisa
• Armênia - Foundation for Medieval Genealogy
• The Genealogy of the Kings and Queens of Armênia-Cilicia
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Hagop Koulkdjian Neto.